segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Vídeo Gravidez Precoce

Um dos resultados desse projeto foi nos permitir além da rica experiência humana e profissional, a oportunidade de gerar a interface entre ensino e aprendizagem, teoria e prática visando uma formação dinâmica e bem estruturada.
Com esse vídeo (http://www.youtube.com/watch?v=PszEk8VWH0w)daremos uma pausa nesse projeto iniciado e desenvolvido com muito empenho, trabalho e satisfação.
Psico Trupe

domingo, 29 de novembro de 2009

Resenha Crítica



Gravidez precoce, por que isto ainda ocorre com tanta frequência?


Grupo Psicotrupe – Turma PS1P30
Novembro de 2009



Esta resenha pretende trazer alguns esclarecimentos sobre as causas mais recorrentes relacionadas à gravidez precoce, tema o qual ainda é uma problemática para as famílias envolvidas bem como para a sociedade e o Governo, tornando-se urgente a necessidade de se estabelecer políticas públicas mais direcionadas com a intenção de reduzir a sua ocorrência.

Para a elaboração deste trabalho o grupo pesquisou variadas páginas na internet além de livros voltados ao assunto e selecionou, dentre o material encontrado, o panfleto elaborado pelo laboratório Libbs (2009), o texto das autoras Miranda & Bouzas (2009), e, o livro do psicólogo Myers (2006).

O panfleto elaborado pelo laboratório Libbs tem a intenção de alertar e instruir sobre a necessidade da edução sexual dos adolescentes, sendo a falta desta, segundo o panfleto, a causa maior do elevado índice de gravidez em idade precoce. De acordo com o panfleto: “A maioria conhece os métodos anticoncepcionais, mas porque o sexo não é discutido abertamente pela sociedade, entende que o ato sexual é imoral e, por isso, não planeja com antecedência.” De fato, em nossas entrevistas, vimos que todas as adolescentes conheciam métodos anticoncepcionais, porém nem todas faziam uso regular desses, principalmente as adolescentes que não possuíam parceiro fixo.

Por certo, ter um espaço aberto na escola e em casa para se assumir a condição de sexualmente ativo e discutir o assunto sem medos e moralismos, é de primordial importância para o jovem se prevenir, pois de nada adianta conhecer os métodos anticoncepcionais se o adolescente não se sente livre e confortável para utilizá-los.

Por outro lado, para as autoras Miranda & Bouzas (2009), a ênfase nos programas de governo para aumentar a informação dos jovens sobre as formas de prevenção por meio do uso de anticoncepcionais não têm dado o retorno esperado. Nas palavras das autoras: “o desconhecimento a respeito de métodos anticoncepcionais, além de não ser o único fator determinante da gravidez na adolescência, talvez nem mesmo seja o mais importante”. Um dos fatores que age como um facilitador da gravidez na adolescência seria a necessidade do jovem de buscar afirmar a sua maturidade perante o grupo, o que tornaria a gravidez precoce uma ação mais planejada e desejada do que a sociedade supunha.

Assim, além da informação sobre o uso de preservativos e da necessidade de se abrir um espaço para que os assuntos de cunho sexual sejam debatidos amplamente, o jovem necessitaria de um trabalho voltado a ampliação de seu equilíbrio emocional e um fortalecimento psicológico de sua individualidade com a finalidade de se reverter um comportamento socialmente aceito.

Já o psicólogo Myers apontou diversas causas para a alta incidência de gravidez na adolescência, dentre elas destacamos o uso de bebida alcoólica, pois os jovens que bebem antes da prática sexual são mais propensos a não usarem preservativos. Para Myers “ao deprimir os centros do cérebro que controlam julgamento, inibição e autoconsciência, o álcool tende a quebrar as restrições normais”. Aqui nos deparamos com dois problemas sociais conjugados, o elevado consumo de substâncias psicoativas por adolescentes e a gravidez de forma precoce e indesejada, sendo assim, as campanhas de prevenção deveriam também focar o problema de consumo de álcool por adolescente, já que a incidência de gravidez em eventos sociais como festas e encontros juvenis engrossam os números da estatística.

Por fim, como vimos em nossa investigação, encontramos muitos estudos sobre gravidez na adolescência que reputam tal fenômeno a influencia de fatores de âmbito educacional, social e psicológico, todos importantes e igualmente contribuintes para a formação desse problema social. Conseqüentemente, urge a necessidade de se debater o tema, especialmente na tentativa de alertar a população quanto a gravidade desse problema social e de despertar o Governo para viabilizar políticas públicas mais eficazes no combate a questão.





REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS



Gravidez Precoce. Folhetim em forma de panfleto, também disponível em http://www.sabermulher.com.br/Materias/ResultadoPesquisa.asp?Id=51 . Acesso em 11 de setembro de 2009, as 23h16.



MIRANDA, Ana Tereza; BOUZAS, Isabel Cristina. Gravidez. Disponível em http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/multimedia/adolescente/textos_comp/tc_18.html. Acesso em 15 de outubro de 2009, as 10h35.



Myers, David. Psicologia. Sétima Edição. Editora LTC, 2006. pgs 343 e 344.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Entrevista por meio de questionários.

O grupo elaborou um questionário e entrevistou 10 meninas (Leia as Entrevistas). As entrevistas foram realizadas com meninas de uma mesma localidade e talvez o número seja pequeno para chegar a conclusões definitivas sobre o assunto. Contudo, mesmo com essas conhecidas limitações, o grupo conseguiu, diante das respostas obtidas, levantar alguns pontos importantes, como podemos ver a seguir:


Todas as meninas entrevistadas tinham menos de 20 anos de idade, todas já tiveram relações sexuais, sendo que mais da metade das meninas são menores de idade. A maioria iniciou a vida sexual aos 13 anos de idade, isto é, no meio da puberdade quando o corpo humano ainda não está completamente desenvolvido e ainda não possui todas as características fisiológicas e psicológicas necessárias para um ser adulto.

Todas conheciam ao menos um método anticonceptivo, porém 20% das entrevistadas nunca utilizou qualquer método anticoncepcional, e, 40% já engravidou pelo menos uma vez. As famílias são de baixa renda e em suas casas residem quatro ou mais pessoas, sendo que no máximo duas pessoas trabalham.

Por fim, foi constatado que as mães das entrevistadas também tiveram seus filhos ainda jovens, o que nos leva a crer que as campanhas de orientação e prevenção da gravidez precoce deveriam envolver não só os adolescentes como também toda a família.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009